Qual a rentabilidade de uma carteira de ETFs e fundos de índice? - Viagem Lenta (2024)

Atualização mensal da rentabilidade de uma carteira de ETFs e fundos de índice até fevereiro/24.
Avalie se essa carteira passiva é uma boa alternativa para gerir adequadamente seu patrimônio, poupando-lhe tempo em sua vida!

Fui pai novamente no final de 2020, após 26 anos. Ser responsável por plantar sem*ntes que possibilitam o crescimento de uma nova vida, sempre é algo fascinante. Nos deparamos com novos recomeços e modificamos nossas prioridades. Uma passagem do livro “Cultivando Rendimentos“, de Jean Toseto, expõe bem o sentimento que me envolve nesses tempos:

“… educar uma criança, lhe imputando condutas éticas e uma gama de conhecimentos, é a maneira mais segura que existe para prorrogar a nossa passagem por este planeta. Nossos filhos, no futuro, vão refletir parte do que ensinamos para eles. Eis um belo investimento cujo retorno é difícil mensurar. A criação de um filho é um empreendimento constante.”

Imerso nesse empreendimento, reavalio frequentemente o quão disponível desejo estar nesse papel. Nessa medida, o tempo gasto na atenção ao acompanhamento mais profundo do mercado, das empresas e até os cuidados com o blog estão sendo continuamente repensados.

Qual a rentabilidade de uma carteira de ETFs e fundos de índice? - Viagem Lenta (1)

Por outro lado, possuo uma meta anual de TNRP (taxa necessária para remuneração do portfólio) a alcançar. Quando soube da notícia, em abril do mesmo ano, fiz uma pequena revisão considerando gastos adicionais de R$ 450.000,00 nos 21 anos seguintes. Já com três anos de reavaliações, a TNRP cresceu de 2,6% para 2,9% no início de 2023.

Ou seja, preciso remunerar meu patrimônio a 2,9% reais anuais, para que meus planos de independência financeira e aposentadoria antecipada mantenham-se intactos.

O desafio é conciliar a nova taxa com o menor tempo de dedicação ao estudo dos ativos e das condições macroeconômicas., É buscar uma TNRP confortavelmente suficiente com o menor tempo demandado possível, defendendo o patrimônio da inflação.

Assim, iniciei carteiras alternativas no meu portfólio:

  • Em 2018, uma carteira focada em realocações automáticas, através dos robôs de investimentos.
  • Em 2019, uma carteira passiva com fundos de investimentos ativos.
  • Em 2020, uma carteira de ETFs, com atividade apenas focada nos rebalanceamentos. Nos fundos de investimentos a operação de rebalanceamento é complicada, em virtude dos prazos longos de resgates e o desconhecimento da real alocação interna.
  • Em 2021, investindo diretamente no exterior em corretoras nos Estados Unidos, através de carteiras de fundos passivos (AOA e AOK).

Esse texto acompanha a rentabilidade da carteira de ETFs. Há uma página fixa no blog que consolida as rentabilidades de todas as carteiras acompanhadas, inclusive com alguns fundos de fundos, que seria uma forma ainda mais simples de delegar o tempo, dedicando-o totalmente à família.

Índice

  • O que são ETFs?
  • As vantagens dos ETFs
    • 1) Diversificação
    • 2) Facilidade em investir no exterior
    • 3) Taxas menores
    • 4) Rebalanceamento facilitado
    • 5) Boas taxas para aluguel
  • As desvantagens dos ETFs
    • 1) Desvantagens fiscais
    • 2) Qualidade da diversificação
  • A alocação da carteira de ETFs e regras de gerenciamento
    • Alocação da carteira de ETFs
    • Critérios de rebalanceamento
  • Rentabilidades das carteiras de ETFs
    • Panorama dos dois primeiros meses de 2024
    • Rentabilidade histórica das carteiras de ETFs
  • No fundo, investir em ETFs é uma questão de perfil

O que são ETFs?

ETF é uma sigla para Exchange-Trade Fund, um fundo onde o gestor busca seguir um índice do mercado. Não há gestão ativa: o gestor apenas compra e vende papéis acompanhando a composição de um índice específico.

Por exemplo, um ETF do índice Ibovespa tem, em seu portfólio, as mesmas ações do índice, nas mesmas proporções. O papel do gestor é simplesmente fazer essa manutenção e alterá-la quando a composição do índice mudar. Um papel que poderia ser feito por um adolescente que entenda bem de matemática, ou mesmo por um robô esperto.

Exatamente por isso, a taxa de administração de um ETF, seja de renda fixa ou renda variável, é muito mais baixa do que fundos de investimentos geridos por gestores. É verdade que existem muitos fundos ativos que batem regularmente os índices de mercado, mas também é verdade que existem outros tantos (na verdade, a maioria) que não alcançam a mesma rentabilidade de uma carteira de ETFs.

O que então escolher? Fundos passivos de ETFs, fundos ativos de grandes gestores, fundos de fundos ou compor sua própria carteira de investimentos?

As vantagens dos ETFs

1) Diversificação

A principal vantagem do ETF é sua diversificação, ou ainda, a facilidade de criar uma carteira de investimentos bem alocada.

Os ETFs de renda variável que seguem o índice padrão da bolsa brasileira são os mais disseminados, mas também existem aqueles que seguem índices de ações de empresas menores, de empresas que pagam dividendos ou de ações de empresas participantes do índice norte-americano S&P500.

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Existem também os ETFs de renda fixa, com posições que seguem índices como o IMAB ou IRFM-P2, com títulos indexados à inflação ou pré-fixados. É extremamente simples criar uma carteira diversificada com apenas três ou quatro ETFs. Se escolhêssemos, por exemplo, um ETF como o BOVV11, o SMAL11 e o IVVB11, estaríamos diversificados em centenas de empresas! Acrescentando mais dois de renda fixa, poderíamos ajustar nossa alocação com base em nosso perfil de investimentos.

O rebalanceamento também se torna extremamente simples, como veremos adiante. A diversificação e o rebalanceamento são os principais fatores que influenciarão a rentabilidade de uma carteira de ETFs.

2) Facilidade em investir no exterior

A facilidade em investir no exterior, para brasileiros, é enorme. Seja porque é possível comprar alguns ETFs (ou BDRs de ETFs) em sua corretora de valores, seja por nos poupar do tempo e recursos para estudos de empresas estrangeiras.

Mesmo que desejemos alguma sofisticação é possível possuir uma carteira de ETFs de ações ou REITS, os fundos imobiliários norte-americanos, mesmo sem possibilidade de acompanhar o dia a dia, os balanços, e tudo que influencia a saúde das empresas lá fora: os ETFs nos proporcionam uma economia tamanha de tempo.

3) Taxas menores

Como comentado na introdução do capítulo, os ETFs possuem taxas muito baixas, chegando a valores abaixo de 0,05% anuais no exterior. Aqui no Brasil, a indústria entrou em uma grande competição nos últimos anos, já possuindo ETFs com taxas de 0,03% (o IBOB11, do BTG).

Esses valores mais baixos contribuem muito com a rentabilidade de longo prazo de uma carteira de ETFs, uma vez que são muito menores do que fundos de gestão ativa, que apresentam taxas em torno de 2,0% mais 20% de performance.

4) Rebalanceamento facilitado

O maior diferencial dos fundos de índices é que eles possibilitam uma gestão ativa e eficiente de poucos papéis, o que contribui para gerar uma boa rentabilidade em uma carteira de ETFs.

Reparem: os fundos possuem uma gestão PASSIVA, seguindo um índice específico. Porém, se soubermos combiná-los de forma que tenhamos vários ETFs com ativos não correlacionados, poderemos facilitar muito a gestão ATIVA de nossa carteira de investimentos, promovendo rebalanceamentos adequados entre os ETFs com as altas e baixas do mercado financeiro.

Como já comentei em outros textos, o rebalanceamento de ativos é fator imprescindível para a boa rentabilidade de uma carteira de investimentos. Além disso, os conceitos de alocação de ativos mostram que ele é fundamental para que nossos vieses emocionais não interfiram no gerenciamento financeiro de nosso portfólio, proporcionando ganhos superiores em um espaço maior de tempo.

5) Boas taxas para aluguel

Os ETFs, em geral, possuem boas taxas anuais para serem disponibilizados para aluguel, caso a estratégia de maior parte da carteira de investimentos seja de longo prazo e você não pensa em operá-los visando ganhos imediatos.

Em geral, o aluguel de ETFs como o DIVO11 e SMAL11 podem lhe proporcionar mais 3 a 5% ao ano, um ganho razoável. É uma boa alternativa de rentabilizar passivamente a carteira de investimentos.

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As desvantagens dos ETFs

1) Desvantagens fiscais

As desvantagens fiscais dos ETFs são evidentes sob dois aspectos:

  • Ausência de benefício fiscal de venda: para ações de empresas, possuímos um benefício fiscal de vendas mensais de até R$ 20.000,00 com isenção de imposto de renda. Nos ETFs, essa regra não existe. O investidor paga imposto de renda de 15% para toda venda que realizar.
  • Uma vez que os dividendos das ações de empresas do índice são incorporados nas cotas do fundo, pagamos, no momento do resgate, imposto de renda também sobre os dividendos, o que não ocorre quando os recebemos em posse de ações individuais.

Caso o governo, entretanto resolva taxá-los, essa desvantagem em possuir uma carteira de ETFs deixará de existir.

2) Qualidade da diversificação

Os críticos apontam que em um ETF existem ativos bons e ativos ruins. É verdade: você sempre ficará na “média” do mercado, sem obter rendimentos excelentes, mas também sem correr o risco de ter grandes prejuízos. Mas é um argumento questionável, pois ele pressupõe que temos plenas condições de escolher o que são as “boas” ou as “más” ações.

Porém, o histórico mostra que a maioria dos fundos ativos NÃO batem os índices. Ou seja, precisamos estar acima da média dos gestores financeiros para termos ganhos reais operando ações individuais. Você está? E se colocarmos a variável “nosso tempo disponível” nessa equação? Ou acreditamos que podemos bater o mercado com análises “expressas”?

A alocação da carteira de ETFs e regras de gerenciamento

Veja adiante uma sugestão de operacionalizar isso na prática. Antes, porém, segue a estrutura do blog para disponibilizar todos os acompanhamentos de rentabilidades:

Páginas para detalhar as alocações e rentabilidades das carteiras no blog

Rentabilidade das carteiras ativa e passiva (fundos de investimentos)Rentabilidade das carteiras dos robôs de investimentosRentabilidade de uma carteira de ETFs e fundos de índice (esse post)
Rentabilidade dos FoFs
Página com as rentabilidades consolidadas de todas as carteiras de investimentos

Alocação da carteira de ETFs

Abaixo está a alocação da carteira real, mais complexa, que criei para ETFs e outros fundos baseados em índices. Seguem alguns comentários na sequência.

GestorÍndicePapel / FundoTaxaAlocação
Um com taxa 0SelicSelic Simples0,00%10%
ItaúIMABIMAB110,25%12%
Vítreo ou XPIPCA longoInflação Longa0,05%12%
ItaúIRFM P2IRFM110,20%6%
Renda Fixa40%
Black RockSMLLSMAL110,50%7%
ItaúIRBX-50PIIB110,06%7%
ItaúIDIVDIVO110,50%7%
Itaú / InvestoS&P500/FTSE GlobalSPXI11/WRLD110,21%/0,38%12%
Renda Variável33%
Banco InterITITITIT110,30%7,5%
Banco InterITIPITIP110,30%7,5%
FIIs15%
XPOuro não hedgeadoGOLD110,30%5%
Vítreo/XP/InterDólarDólar0,05%3%
HASH11CriptomoedasCriptomoedas1,3%4%
Seguros/Câmbio12%

Observações:

  1. Tentei incluir na carteira de ETFs os produtos do Bradesco, com taxas de administração mais baixas, mas a liquidez é pífia. O ETF de títulos pré-fixados do Itaú (IFRM11) também possui baixa liquidez, esperando que melhore com o tempo;
  2. Os fundos de índice da Vítreo, em virtudes das baixas taxas de administração, compensam o come-cotas;
  3. Na alocação dos fundos imobiliários, resolvi dividir entre tijolos e papeis, com o ITIP11 e ITIT11;
  4. A fatia das SPXI11 (melhor alternativa global quando da montagem da carteira) está sendo migrada para o WRLD11 (maior diversificação no exterior);
  5. Em relação à minha carteira ativa, as principais modificações foram a adição de uma fatia mais significativa de ações no exterior (SPXI11/WRLD11) e uma pequena parcela em criptomoedas;

A taxa de administração final e ponderada dessa carteira está em 0,2695% para uma corretora de valores com custo zero de transação.

Uma carteira de ETFs alternativa, mais simples

Como curiosidade, criei uma carteira “virtual” com apenas 5 ETFs e fundos de índice para verificar se, no longo prazo, conseguimos rentabilidade semelhante com menos ativos e menor tempo dispendido. Essa carteira, mais simples, está composta com a seguinte alocação:

GestorÍndicePapel / FundoTaxaAlocação
Taxa ZeroSelicSelic Simples0,00%10%
ItaúIMABIMAB110,25%40%
ItaúIRBX-50PIIB110,06%25%
ItaúS&P500SPXI110,21%15%
XPOuro não hedgeadoGOLD110,30%10%

A carteira de ETFs mais enxuta mantém assim, os percentuais nas grandes classes de ativos da carteira real com uma gestão muito mais simples e uma taxa de administração de 0,24%. Está mais exposta, porém, às ações internacionais e ao ouro, ambos dolarizados. Da mesma forma que a anterior, é passível de receber a inclusão de um ETFs de fundos imobiliários, se surgir algo misto com ativos de tijolos e de recebíveis.

Critérios de rebalanceamento

O rebalanceamento é feito se o desvio de alguma alocação atingir 10%. Por exemplo, para a carteira completa de ETFs, a realocação do ETF SPXI11 será feita se seu percentual cair abaixo de 12,6% ou subir além dos 15,4% (variação de 10% sobre a alocação-alvo de 14%).

A ideia é pensar matematicamente, sem quaisquer vieses. Eles serão realizados independentemente do cenário econômico e notícias do mercado financeiro. Esse é o objetivo, de forma que meu filho, em sua adolescência, já seja capaz de fazer sozinho os rebalanceamentos.

Rentabilidades das carteiras de ETFs

As rentabilidades de ambas as carteiras de ETFs começaram a ser computadas a partir do segundo semestre de 2020. Porém, para possibilitarmos o embate anual, fiz um backtest para o primeiro semestre, possibilitando a comparação.

Para o ano em vigor e para a rentabilidade acumulada, forneço alguns detalhes adicionais. Para a análise da rentabilidade histórica, ano a ano, consulte a tabela.

Considerações sobre o uso do benchmark IPCA+5% podem ser acessadas aqui.

Panorama dos dois primeiros meses de 2024

O início do ano começa com a maioria dos índices no positivo, exceto a renda variável brasileira, basicamente em função da queda dos dois últimos dias do bimestre.

A renda fixa brasileira ainda se apoia no CDI, que, com a baixa da inflação, segue entregando juros reais muito bons. O indicador fechou em 1,77%. O IMA-Geral, índice médio de todos os índices de renda fixa calculados pela AMBIMA, não acompanhou sua performance e marcou apenas 1,11%, o que não ajudou as carteiras de investimentos, mais carregadas em títulos de longo prazo.

Na renda variável, o Ibovespa fechou o bimestre com uma rentabilidade negativa de 3,85%, devolvendo parte dos ganhos do final do ano passado. O IFIX fechou no campo positivo, a 1,47% e externamente, o S&P500 cravou 6,84%, renovando sua máxima histórica.

Os ativos dolarizados fecharam com variações pouco expressivas. O ouro sem hedge, ou seja, calculado em reais, subiu apenas 1,58% nesses dois meses. O dólar, 2,45%. A cesta de criptomoedas HASH11, baseada na NCI e convertida ao real foi, por sua vez, muito melhor: rendeu 45,23% após a cobrança das taxas do ETF e foi determinante para a carteira completa de ETFs.

No bimestre, nosso benchmark, o IPCA +5%, subiu 1,92%, acima do CDI (1,77%). Aguardemos os próximos movimentos dos juros americanos nesse ano e ver se é possível uma maior recuperação dos ativos brasileiros em 2024.

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A carteira de ETFs completa, nesse início de ano, subiu 2,59%, beneficiada pelas criptomoedas, e com a queda da bolsa nacional amortecida pela renda fixa e fundos imobiliários.

A carteira simples de ETFs, mais exposta à renda variável e sem criptomoedas, subiu apenas 0,80%, com a renda fixa e bolsa americana amortecendo parte da queda do Ibovespa.

Segue abaixo as rentabilidades anuais, bem como algum dos indicadores que influenciam a performance das carteiras.

Rentabilidade histórica das carteiras de ETFs

Carteira 20202021202220232024Acumulado
1º) Carteira de ETFs simples17,84%3,82%3,95%16,05%2,59%44,77%
2º) Carteira de ETFs completa11,18%1,04%-1,71%17,26%0,80%36,46%
IPCA + 5%10,12%15,62%11,13%9,84%1,92%58,58%
CDI2,56%4,38%12,39%13,04%1,77%38,43%
Ibovespa2,92%-11,92%4,68%22,25%-3,85%11,54%
S&P50016,26%27,15%-19,61%24,58%6,84%58,18%
IMA-Geral5,43%0,93%9,70%14,82%1,11%35,52%

Desde 2020, a carteira simples de ETFs performa 76,42% do benchmark IPCA+5% e 116,50% do CDI. Ela tem o mérito de performar bem acima do IMA-Geral, porém, com 40% do portfólio concentrado em renda variável, sendo a maioria em ações do Ibovespa, é bem influenciada pelo mercado de renda variável.

Já a carteira de ETFs completa, devido principalmente à estabilidade do índice da NCI nesse período de 4 anos e à má performance dos juros longos do Tesouro durante todo o período, alcança somente 62,24% do benchmark e 94,87% do CDI. Veremos se 2024 será um ano para que ela alcance esses benchmarks.

No fundo, investir em ETFs é uma questão de perfil

Enfim, voltando à decisão inicial do texto sobre investimentos passivos x ativos, cada pessoa tem um perfil e uma realidade. Você precisa definir onde se encontra nesse momento de sua vida.

Se vocêtem tempo e interesse, pode valer a pena dedicar-se ao estudo das empresas. Se for uma pessoa inteligente, possuir bom senso, capacidade analítica, entender o mercado onde ela está inserida, estudar também seus concorrentes, possuir algum grau de relacionamento entre insiders e ter uma boa visão de políticas econômicas, nacionais ou globais, vocêpodeperformar acima da média.

Mas não é tão fácil, percebe? Aí talvez valha a pena investir em ativos individuais e deixar os ETFs para casos específicos.

Se vocêtem algum tempo, mas não tem interesse, foque em investir na formação de uma boa carteira de ETFs. Ela não exigirá tanto estudo, mas demandará algumas horas mensais para alguns rebalanceamentos e uma boa gestão de risco. Seria uma solução intermediária.

Porém, se vocênão tem tempo e nem interesse,talvez nem os ETFs lhe ajudarão muito, pois acredito neles dentro de uma estratégia mínima de rebalanceamento. Sugestão? Delegue totalmente: gaste uma energia inicial escolhendo bons gestores de fundos multimercados ou fundos de fundos, reserve um fundo de emergência líquido e sem risco para despesas inesperadas e seja feliz. Não sinta culpa por alguém ficar falando que vocêprecisaficar escolhendo boas ações.

Explore mais o blog pelo menu no topo superior! E para me conhecer mais, você ainda pode…
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… ou adquirir um livro que reúne tudo que aprendi nos 20 anos da jornada à independência financeira.

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Name: Msgr. Refugio Daniel

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